Após anúncio do fim da greve, operários do COMPERJ iniciam nova paralisação

Os operários do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) decidiram pelo fim da greve da categoria, que durou mais de 40 dias, nesta segunda-feira (17). A decisão foi tomada em assembleia realizada com a presença de mais de 28 mil pessoas. Os trabalhadores retomaram o trabalho na manhã desse dia 19.
Os operários do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) decidiram pelo fim da greve da categoria, que durou mais de 40 dias, nesta segunda-feira (17). A decisão foi tomada em assembleia realizada com a presença de mais de 28 mil pessoas. Os trabalhadores retomaram o trabalho na manhã desse dia 19.
A decisão ocorreu após o sindicato da categoria, o Sinticom (filiado à CUT), anunciar uma proposta da patronal de reajuste de 9% nos salários, o pagamento de participação nos lucros, e o aumento do vale-alimentação de R$ 360 para R$ 410. Ainda segundo o sindicato, em relação aos dias descontados, a proposta previa que um terço seria compensado, outro terço descontado e o restante a empresa iria abonar.
Desde o início, a greve se contrapôs à burocracia sindical da CUT e enfrentou a dureza nas negociações por parte da patronal. Carros do sindicato foram virados e houve momentos de intensa radicalização da greve.
Uma nova paralisação
Nesta quarta-feira, 19, contudo, os operários iniciaram uma nova paralisação. A reportagem apurou que praticamente todos os canteiros de obras estão parados e que a greve poderá ser reiniciada. A movimentação ocorreu depois da divulgação da informação que as principais empresas envolvidas nas obras do Comperj, entre elas a Odebrecht, não teriam feito nenhuma proposta, nem mesmo a apresentada pelo sindicato na assembleia de segunda-feira. Diante dessa situação, os operários da Comperj poderão retomar a greve a qualquer momento.
Nesta quarta-feira, 19, contudo, os operários iniciaram uma nova paralisação. A reportagem apurou que praticamente todos os canteiros de obras estão parados e que a greve poderá ser reiniciada. A movimentação ocorreu depois da divulgação da informação que as principais empresas envolvidas nas obras do Comperj, entre elas a Odebrecht, não teriam feito nenhuma proposta, nem mesmo a apresentada pelo sindicato na assembleia de segunda-feira. Diante dessa situação, os operários da Comperj poderão retomar a greve a qualquer momento.
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