O levante da classe trabalhadora que está se espalhando por todo o Brasil chegou em São Gonçalo. Depois da heróica greve do COMPERJ, que durou quase 50 dias, é a vez dos trabalhadores da rede municipal de educação e dos agentes comunitários de saúde (ACS) da cidade, que estão protagonizando greves fortíssimas, com atos de rua cheios e grande índices de paralisação nas base. O Sindicato Estadual de Profissionais da Educação, SEPE, estima em 90% o número de trabalhadores parados.
Ambas as greves se enfrentam com a prefeitura de Neilton Mulim, que chega a ao meio de seu segundo ano de mandato mostrando total descaso com os servidores públicos. "Os professores tem o menor salário de todo o estado do Rio de Janeiro, cerca de R$750, e estão sem receber suas "dobras" (horas extras) desde o início do ano", diz Dayse Oliveira, diretora do SEPE e militante do PSTU. Os ACSs recebem valor parecido, não tem estabilidade garantida e são assediados moralmente o tempo todo pelos vereadores, para os quais o prefeito "loteou" os postos de saúde, como tem sido denunciado pelo Movimento de Trabalhadores da Saúde em Luta (MTSL-SG), apoiado pela CSP-Conlutas.
O PSTU apóia incondicionalmente a luta dos trabalhadores da educação municipal e agentes comunitários da saúde de São Gonçalo e exige que a prefeitura de Neilton Mulim atenda às reivindicações das categorias!
--->Neilton, cumpra suas promessas! Salários decentes já para os servidores!
--->Nenhuma punição aos grevistas! Chega de assédio moral!
--->Pela mudança de regime para os ACS! Servidor público tem que ser estatutário!
--->Pagamento imediato das dobras dos professores e do FGTS dos ACS!
São Gonçalo precisa ser para @s trabalhadorxs!
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