sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Blog novo!

Esse é o novo blog do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado em São Gonçalo/RJ. Vamos tentar postar as coisas que acontecem na nossa cidade e as opiniões do partido aqui com alguma frequência, nos acompanhe pra saber o que os socialistas pensam!

O PSTU está ao lado da classe trabalhadora gonçalense para o que der e vier!



MAS AFINAL, O QUE É O PSTU?

O PSTU é um partido formado por mulheres e homens comprometidos com a luta por um mundo mais justo e igualitário, um mundo socialista. Ao contrário dos demais partidos, o PSTU não prioriza as eleições, mas a ação direta como meio de transformar a realidade em que vivemos. É um partido composto por militantes que atuam no movimento sindical, estudantil e popular.

Mas para que um partido? Muitos ativistas engajados na luta sindical, estudantil ou em movimentos sociais e populares acreditam que sua luta diária seja suficiente. Acreditamos que só a luta muda a vida, porém, sem um sentido estratégico a essas lutas, suas conquistas tendem a ser temporárias no sistema capitalista. Cedo ou tarde, os ricos e poderosos acabam arrancando mais e mais de nossas vidas, e isso só pode ser resolvido se o próprio sistema for destruído.



E COMO SURGIU O PARTIDO?

Nosso partido foi fundado em 5 de junho de 1994, unificando diferentes organizações, grupos e ativistas independentes. A maioria dos que fundaram o PSTU veio de uma ruptura da corrente Convergência Socialista com o Partido dos Trabalhadores (PT). A CS considerava que esse partido não era mais uma alternativa estratégica para a construção de uma direção revolucionária no Brasil.


A fundação do PSTU foi um exemplo de unificação de setores revolucionários, quando existiam – e ainda existem – tantas rupturas na esquerda. Durante dois anos, foram discutidos o programa e os estatutos do novo partido. Quando se chegou a uma proposta comum, aconteceu o congresso de unificação.


Hoje, o PSTU é uma alternativa revolucionária e socialista implantada em setores fundamentais dos movimentos sindical e estudantil, no momento em que o reformismo começa a viver uma crise. Mas, para manter vivo o programa socialista, tivemos de romper com o PT. Depois da eleição de Lula, em 2002, saímos da CUT para construir a Conlutas (que depois se transformou na CSP-Conlutas) para, assim, afirmar um novo polo independente e de luta para o conjunto dos trabalhadores do país.

Durante mais de duas décadas, milhões de pessoas esperaram para eleger Lula presidente para mudar o país. Em todos esses anos, o PT foi o partido majoritário da esquerda brasileira e educou toda uma geração de trabalhadores e jovens com a estratégia de acabar com o desemprego, distribuir a renda, fazer a reforma agrária e acabar com a corrupção.

Mas o partido achava que seria possível realizar essas tarefas preservando a ordem capitalista, bastando eleger Lula presidente. As consequências deste projeto estão aí para todos verem. O PT abandonou qualquer compromisso com a luta da classe trabalhadora ao deixar de lado as bandeiras de transformações na estrutura socioeconômica do país, como a ruptura com o FMI.

Os governos de Lula e Dilma não só mantiveram o projeto neoliberal no país como o aprofundaram. Os ativistas de todo o país devem discutir um novo projeto, uma nova alternativa, agora revolucionária.


UM PARTIDO MILITANTE  


Enquanto os outros partidos são compostos por filiados, que na maioria das vezes fica apartado do cotidiano da organização, o PSTU é formado por militantes, que se reúnem semanalmente em núcleos, discutem sua política e atuação em determinada frente, como em uma escola, uma fábrica, uma repartição pública. O PSTU é um partido militante, que está no dia-a-dia da classe trabalhadora e da juventude e não apenas no período das eleições.

Ao se decidir entrar para o PSTU, o ativista assume uma série de responsabilidades, com direitos e deveres. Entre eles está o de discutir e votar como será a atuação do partido, levar a política votada à sua frente de atuação, vender o jornal Opinião Socialista e cotizar mensalmente. Entre os direitos está o de votar e ser votado, tanto nas questões cotidianas como nos períodos de congresso ou conferência. Nos primeiros três meses, o ativista passa por um período de ‘aspirância’, em que deve cumprir os critérios de militância mas que ainda não tem o direito a voto, apenas consultivo. Ao final desse período, o núcleo vota a sua condição e, se aprovada sua integração ao partido, passa a ser um militante pleno.

A democracia interna é um dos princípios pelo qual se organiza o PSTU. É o que permite, por exemplo, que o partido seja controlado pelos militantes, e não pelas suas figuras públicas, como ocorrem em outros partidos. Nos organismos do partido, a política é debatida com total liberdade e, ao final, as diferentes posições são votadas e os militantes aplicam o que for decidido pela maioria. Esse é o princípio do centralismo democrático e garante uma verdadeira democracia no interior do partido, e uma sólida unidade na atuação de seus militantes.


VENHA PARA O PSTU!


Você que é ativista, atua em algum movimento, seja sindical, popular ou estudantil, ou simplesmente concorda com o PSTU, mas não tem disposição ou condições ainda de militar no partido, pode nos apoiar de outras formas. Pode ser um filiado, que cotize financeiramente para manter o partido, participe das atividades do PSTU assine o nosso jornal Opinião Socialista ou simplesmente um simpatizante, que nos auxilie no cotidiano das lutas!

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